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Direção Legal

Conheça os riscos de viajar de carro com os pés apoiados sobre o painel

Denis Freire de Almeida

03/03/2018 04h00

Nesta semana, olhando a minha timeline em uma rede social, me deparei com a foto de uma parente viajando com os pés sobre o painel do carro. Como ela é uma pessoa inteligente e esclarecida, tive a certeza de que esse hábito continua sendo muito comum entre passageiros do banco da frente.

Não tive dúvidas: mandei uma mensagem no WhatsApp no mesmo instante, alertando dos riscos.

Alguns meses atrás, a americana Audra Tatum (foto abaixo) mostrou ao mundo sua luta, que já durava dois anos, para voltar a ter uma vida normal depois de um acidente relativamente corriqueiro: "O airbag inflou e jogou meu pé contra meu rosto", disse. "Esse acidente acabou com a minha carreira, perdi muita coisa da minha vida".

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Ela se referia ao acidente no qual quebrou os ossos do pé, tornozelo, fêmur e nariz, porque estava com os pés sobre o painel. "Meu marido sempre me alertava que um acidente poderia quebrar minhas pernas, mas eu não dava bola", conta. Vale lembrar que o airbag atinge velocidades próximas aos 300 km/h quando é disparado.

Minha prima não gostou muito da mensagem, mas tenho a certeza de que ela vai refletir sobre o assunto. O vídeo lá de cima, que fiz questão de enviar para ela, pode servir de inspiração para quem ainda mantém esse hábito, que é  simples, mas pode se transformar em um grande problema.

Sobre o Autor

Denis Freire de Almeida é jornalista formado pela PUC-SP, com 25 anos de experiência na área de automotiva. É idealizador do “Direção Legal” e já trabalhou em veículos como Rede Globo, Quatro Rodas, O Estado de S. Paulo, Record TV e Webmotors. É piloto de testes certificado pela Federação Paulista de Automobilismo desde 1999, além de instrutor de Direção Preventiva e Defensiva.

Sobre o Blog

A ideia do “Direção Legal” é salvar vidas. Você sabia que “cai um Boeing por dia” nas ruas e estradas brasileiras? Isso mesmo, são 104 vítimas fatais todos os dias -- uma a cada 13 minutos. A melhor forma de evitar a ampliação desse número alarmante é informar sobre os riscos ao volante e dar dicas práticas de como minimizá-los. O que nos motiva é que 94% dos acidentes poderiam e podem ser evitados, já que são causados por falha humana. Embarque com a gente nessa viagem.